A ERA VARGAS
Getúlio Vargas foi o presidente do Brasil por duas vezes, de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Sua era foi marcada por diversas datas e personagens importantes.
Em 1932, houve a Revolução Constitucionalista, uma tentativa do Estado de São Paulo de se separar do governo de Vargas. A revolta foi brutalmente reprimida pelas forças do governo.
Em 1937, Vargas promulgou a Constituição de 1937, que instituiu o regime ditatorial chamado Estado Novo, dando ao presidente poderes absolutos. Em 1945, após pressão popular e a participação na Segunda Guerra Mundial, Vargas foi deposto e exilou-se no Uruguai.
Em 1950, Vargas venceu novamente as eleições e voltou a assumir a presidência. Em 1954, diante da grave crise política que se instalou no país, Vargas suicidou-se com um tiro no coração, deixando uma carta-testamento em que afirmava que estava saindo da vida para entrar na história.
Dentre os personagens importantes da Era Vargas, destacam-se Oswaldo Aranha, que presidiu a Assembleia-Geral das Nações Unidas e foi chanceler do governo Vargas; Carlos Prestes, líder do movimento comunista e preso político durante grande parte da Era Vargas; e Francisco Campos, Ministro da Educação que implementou uma reforma educacional que influenciou muito a educação brasileira.
No que diz respeito às cidades, a Era Vargas foi marcada pela urbanização e industrialização do Rio de Janeiro, que na época era a capital federal. Além disso, durante o Estado Novo, foram construídas diversas obras públicas com o objetivo de modernizar o país, como estradas, hidrelétricas e fábricas.
No âmbito político, a Era Vargas foi marcada pela centralização do poder. Vargas instituiu a Justiça do Trabalho, os institutos de aposentadoria e a seguridade social. Na área cultural, Vargas incentivou expressões artísticas como o Cinema Novo e o Modernismo.
Em termos de pensamento, a Era Vargas é marcada pelo nacionalismo, pelo populismo e pela intervenção do Estado na economia. Vargas era defensor da soberania nacional e da classe trabalhadora, mas as violações dos direitos humanos de presos políticos e o autoritarismo do governo mancham esse legado.
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